Destruição de patrimônio público e atos contra instituições ameaçam a democracia

Coluna FocoPolítico desta segunda-feira

A crise e a intolerância política vivida no Brasil teve desfecho aterrorizante no último domingo (8), quando o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos e atacados por grupos extremistas que vestiam verde e amarelo, e se manifestavam conta o atual governo.

Com o país completamente dividido, muitos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não aceitaram o resultado das eleições e questionam a legitimidade do atual mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A situação saiu do controle e o radicalismo gerou mais que uma grande destruição de patrimônio público, os atos violentos de vandalismo que ocorreram em Brasília não podem ser confundidos com liberdade de expressão e ameaçam diretamente às instituições democráticas. Esses atos causam instabilidade no país e extrapolam todos os limites de “manifestação”.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, classificou os atos extremistas de grupos bolsonaristas como uma tentativa de golpe de Estado. “Não vamos mais aturar isso. Não é assunto de política, é tentativa de golpe e agressão aos Poderes. Provocação pelo resultado da eleição”, afirmou Múcio

A conta sobre a responsabilidade da segurança pública caiu no colo do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que nomeou recentemente o ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Anderson Torres para o cargo de secretário de Segurança do DF.

Além de reestabelecer a ordem, Lula precisará evitar uma crise institucional e buscar um meio para pacificar o país e acabar com a radicalização entre a direita e a esquerda.

Compartilhar no WhatsApp
“Publicidade