Coluna FocoPolítico desta sexta-feira
Depois da cassação do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol, os holofotes agora se voltam para o ex-juiz da Lava Jato e atual senador Sergio Moro, do União Brasil. No meio político, é esperado que Moro seja o próximo alvo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No entanto, mesmo enfrentando essa ameaça, é muito provável que ele permaneça em seu mandato até o final deste ano, uma vez que o processo que pode levar à cassação de Sergio Moro está em andamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), e de acordo com juristas, o julgamento ocorrerá somente no último trimestre do ano.
Independentemente da decisão, seja ele favorável ou desfavorável a Moro, a parte derrotada certamente recorrerá ao TSE. A alta Corte da Justiça Eleitoral pode até acelerar a tramitação do caso, mas é provável que a sessão seja marcada para novembro ou dezembro, garantindo ao senador uma sobrevida política.
A ação que Moro enfrenta foi impetrada pelo partido do ex-presidente Bolsonaro, o PL, sob a alegação de que o ex-juiz utilizou recursos de caixa dois durante a campanha eleitoral.
VAGA DO TCE — O prefeito João Campos e caciques do PSB devem entrar no jogo para eleger o deputado Rodrigo Novaes para o TCE. Se Raquel não intervir, são grandes as chances dos socialistas emplacarem Novaes.
PROFESSORES — A senadora Teresa Leitão (PT) disse que a governadora errou ao enviar o projeto do piso apenas para quem está com vencimentos abaixo do piso, e que isso vai achatar o plano de cargos dos magistérios.
NO SENADO — Líder do governo Lula, o senador Randolfe Rodrigues rompe com Marina Silva e deixa Rede. O caminho poderá ser o PT ou o MDB que já teriam feito convites ao senador.
DECISÃO — O TSE multou Flávio Bolsonaro e Carla Zambelli por ligar Lula à morte de Celso Daniel. Os ministros decidiram por maioria de votos aplicar multa de R$ 10 mil para cada um dos parlamentares.
CARUARU — A governadora Raquel Lyra esteve prestigiando o aniversário de 166 anos da cidade de Caruaru ao lado do prefeito Rodrigo Pinheiro e do seu pai, o ex-governador João Lyra Neto.