Coluna FocoPolítico desta sexta-feira
Após Raquel Lyra (PSDB) assinar a nomeação de Rodrigo Novaes para o cargo de conselheiro do TCE, o caminho ficou livre para o primeiro suplente do PSB, Diogo Moraes assumir o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa.
Na eleição de 2022, Moraes obteve 43.117 votos, mas apesar da expressiva votação, perdeu o mandato após o TSE decidir validar a candidatura de Lula Cabral, causando uma retotalização dos votos.
Com forte atuação na região do Agreste, o retorno de Diogo Moraes para a ALEPE foi bastante festejado, ao ponto de ser comparado com a uma vitória eleitoral. O prefeito Fábio Aragão (PP) foi um dos que não escondeu a felicidade e expressou através das redes sociais a sua vibração de ter seu candidato ocupando novamente uma cadeira no legislativo estadual.
O socialista assume o mandato de deputado estadual de forma efetiva até 2026, quando poderá tentar novamente à reeleição. A mudança no tabuleiro político beneficiou diretamente o PSB, que emplacou um aliado no Tribunal de Contas do Estado e outro na casa de Joaquim Nabuco. Agora o primeiro suplente da legenda passou a ser o vereador do Recife, Davi Muniz (PSB).
MOVIMENTO — O prefeito João Campos poderá causar nova dança das cadeiras para colocar o vereador do Recife, Davi Muniz na ALEPE. A mudança também colocaria Antonio Luiz Neto na Câmara Municipal.
ALIANÇA — De olho nas eleições de 2024, o deputado Jarbas Filho pode ser escalado para compor o secretariado do Recife e garantir o MDB na frente popular. O vereador Davi Muniz (PSB) assumiria o mandato de estadual.
ALINHAMENTO — O deputado estadual Rodrigo Farias (PSB) tem chamado atenção pela proximidade e alinhamento com o prefeito do Recife. O parlamentar pode se tornar o homem de confiança do gestor na Assembleia.
ENCONTRO — O secretário de Turismo e braço forte do governo Raquel Lyra, Daniel Coelho, fez questão de cumprimentar e registrar o encontro com o mais novo conselheiro do TCE, Rodrigo Novaes.
LEI MARIA DA PENHA — Comissão da Mulher na Câmara aprovou PL do deputado federal Eduardo da Fonte (PP) que altera a Lei Maria da Penha e prevê pena de até 10 anos para lesão corporal com marca permanente.
ABANDONADO — Com o mandato de deputado cassado, Deltan Dallagnol afirmou que procurou Arthur Lira, mas o presidente da Câmara teria ignorado pedido de reunião e fechado as portas para o ex-parlamentar.