Lula deve recorrer a Arthur Lira para evitar um novo desgaste com a Câmara

Coluna FocoPolítico desta quarta-feira

Quando tudo parecia indo muito bem, o ministro Fernando Haddad (PT) pisou na bola e foi muito infeliz em uma declaração polêmica, onde afirmou que a Câmara dos Deputados estava com um poder excessivo, desequilibrando as relações com o Senado e o Executivo. Sua fala não foi bem recebida por deputados e líderes partidários e acabou gerando um clima de desconforto no congresso.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) enfatizou que a casa não será irresponsável em relação a temas essenciais para o país, mas ressaltou que é imprescindível que o governo também cumpra com suas responsabilidades. O comentário de Lira sinaliza uma busca por equilíbrio entre os poderes, evitando que a tensão se agrave ainda mais.

Diante do impasse, auxiliares do presidente Lula (PT) apontam para a necessidade de um diálogo direto entre o chefe do Executivo e o presidente da Câmara. A busca por uma boa relação entre os poderes se torna crucial para a estabilidade política.

A definição sobre a minirreforma ministerial deve ajudar a melhorar o clima de desconfiança e acalmar partidos do centro, além de garantir uma ampliação da base governista. As mudanças devem resultar em uma votação mais fluida em prol do arcabouço fiscal, trazendo uma perspectiva positiva.

No momento, o governo não pode se dar ao luxo de bater de frente com a câmara e precisa colocar os interesses nacionais acima das divergências partidárias e buscar a alianças para enfrentar os desafios que o Brasil enfrenta.

ADIAMENTO — Depois das declarações polêmicas do ministro petista, Arthur Lira adia votação na Câmara sobre o arcabouço fiscal e afirma que o projeto só será pautado na próxima semana.

UNANIMIDADE — Na última terça-feira (15), o novo presidente da Arpe, Carlos Filho, foi aprovado por unanimidade durante sabatina na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da ALEPE.

PERNAMBUCO — Em reunião na Esplanada dos Ministérios com o ministro Camilo Santana e a secretária Ana Estela Haddad, a governadora Raquel Lyra busca melhorias na educação e a modernização dos sistemas de saúde.

PETROLINA — Sem diálogo no União Brasil e no MDB, o grupo do ex-senador Fernando Bezerra Coelho continua sem um partido para chamar de seu e deve desembarcar em outra legenda até as eleições de 2024.

CPI DO MST — Em depoimento à CPI do MST, o líder nacional do movimento, João Pedro Stédile, diz que invasão a terras da Embrapa foi ‘erro’, mas que acampamentos têm autonomia para decisões.

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