Sucessão da presidência do Senado tirou Rodrigo Pacheco da disputa pela vaga do STF

Coluna FocoPolítico desta terça-feira

No início do ano, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que é advogado e possui profundo conhecimento jurídico era cotado para ocupar uma das vagas no Supremo Tribunal Federal (STF) durante o governo do presidente Lula (PT). Contudo, esse sonho parece ter ficado em segundo plano e Pacheco deixou de ser considerado um dos possíveis indicados para o cargo, após mostrar seu apoio nos bastidores à candidatura do senador Davi Alcolumbre (União Brasil) para sucedê-lo na presidência do Senado.

Entre 2019 e 2021, Alcolumbre ocupou o posto mais alto do Senado Federal e desempenhou um papel fundamental na eleição de seu sucessor, apoiando e elegendo Rodrigo Pacheco para o cargo. No entanto, o atual presidente do Senado agora está retribuindo o apoio e se dedicando nas articulações para tentar elegê-lo.

Apesar do favoritismo, a estratégia de se aproximar da oposição como parte de sua campanha para derrotar possíveis candidatos governistas teve repercussões negativas para Rodrigo Pacheco no Planalto, e apesar de estreitar laços com o presidente Lula durante as eleições presidenciais, a oposição liderada por Alcolumbre arrastou Pacheco para uma postura mais alinhada com suas pautas no Senado, que se chocam com a orientação do governo em relação à política de drogas, potencialmente aumentando a superlotação nas prisões.

No Planalto, esse clima de hostilidade que Pacheco e Alcolumbre impuseram no Senado contra o governo é interpretado como a razão que retirou definitivamente o presidente do Senado da corrida por uma vaga no STF.

GANHANDO FORÇA — Em Brasília, cresce a especulação de que uma possível indicação do presidente do TCU, Bruno Dantas, para o STF poderá levar o senador Humberto Costa (PT) a assumir uma vaga no TCU.

RELEVÂNCIA — Exército e Governo do Estado destacam a importância da Implantação da Escola de Formação de Sargentos de Carreira do Exército no Estado de Pernambuco e detalham o projeto em audiência na Alepe.

COBRANÇA — O deputado estadual, Coronel Alberto Feitosa (PL), cobrou ao Governo estadual o pagamento das emendas parlamentares e solicitou a liberação de recursos prioritários para a área de saúde.

CLIMA AMISTOSO — A reunião de alinhamento entre os ministérios da Justiça e da Defesa, sobre a presença de militares em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo teve clima “amistoso” e de “unidade”.

JUNTOS PELA SEGURANÇA — Governo de Pernambuco anuncia 214 vagas para a Polícia Científica. Nos últimos 10 meses, estado anunciou mais de 4 mil vagas para as Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.

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