A decisão acertada de Paulo Câmara e o protagonismo a frente do Banco do Nordeste

Coluna FocoPolítico desta quarta-feira

Após ter sido preterido pelo seu próprio partido na indicação para ocupar um ministério no Governo Lula, o ex-governador Paulo Câmara, demostrou bastante insatisfação com os correligionários e deixou as fileiras do PSB ainda no início de 2023. O movimento considerado ‘acertado’ no meio político parece ter causado uma reviravolta na vida política do ex-governador, que próximo do PT e do senador Humberto Costa, acabou sendo indicado pelo líder petista para a presidência do Banco do Nordeste (BNB).

Enquanto outros aliados do presidente Lula ficaram a deriva em 2023, Paulo Câmara, retomou o protagonismo e voltou por cima ao cenário político regional. Em seu primeiro ano a frente do Banco do Nordeste, conseguiu consolidar o melhor ano da história do BNB, com contratações de mais de R$ 38 bilhões pelo Fundo Constitucional do Nordeste (FNE), um montante 20% superior às operações de 2022.

Distante dos socialistas, Câmara tem se tornado uma peça importante no xadrez político do coordenador nacional do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PT, o senador Humberto Costa, que pretende disputar o Governo de Pernambuco em 2026 e começa a movimentar as peças do tabuleiro.

SOB PRESSÃO — Apesar da pressão da ALEPE, o secretário da Fazenda, Wilson José de Paula, afirma que o Governo de Pernambuco não vai recuar do aumento da alíquota do (ICMS) aprovado pela própria casa.

CARUARU — Apesar da indefinição partidária, o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, conquistou o apoio do partido Agir 36, que será presidido na capital do agreste pelo Secretário de Governo Municipal, Lino Portela.

OLHA O COELHO — O secretário de Turismo de Pernambuco, Daniel Coelho, parece bastante animado para disputar a prefeitura do Recife em 2024. O MDB entra no radar, mas legenda precisará deixar a base do PSB.

SEM INTERFERÊNCIA — Lula teria avisado ao presidente da Câmara, Arthur Lira, que não vai se meter na eleição para a Presidência da Casa, em 1º de fevereiro de 2025, mas quer o poder de veto sobre alguns nomes.

ESPECULAÇÃO — Citado como um dos que podem deixar o governo na reforma ministerial em 2025, o futuro do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro no governo Lula segue indefinido e parece não ter decisão tomada.

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