Falta de diálogo e embates podem marcar a relação entre o legislativo e o executivo em 2024

Coluna FocoPolítico desta sexta-feira

O clima ‘azedou’ no retorno dos trabalhos no Legislativo, e apesar da Assembleia Legislativa iniciar as atividades reforçando a necessidade do diálogo entre os poderes, um áudio vazado do presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), ironizando o pronunciamento da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), acabou repercutindo negativamente e expondo um racha e um desgaste na relação entre Porto e Lyra.

O estopim teria sido causado pela decisão do governo estadual em acionar o STF para derrubar trechos da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) aprovada pelos deputados estaduais. A Alepe tomou conhecimento do recurso através da imprensa, o que teria deixado os parlamentares revoltados, incluindo o próprio presidente da casa.

A expectativa era de uma consolidação política entre o governo e o legislativo em 2024, mas o clima de tensão registrado no primeiro dia após o recesso indica que, ao invés de uma aproximação, podemos esperar embates intensos, protagonizando verdadeiras quedas de braço. Para superar as divergências e construir uma relação sólida, será necessário que ambos os lados estejam dispostos a ceder e baixar a guarda.

REPÚDIO — Partidos e políticos emitiram nota de solidariedade a governadora Raquel Lyra e condenam postura do presidente da Alepe. O PP chegou a classificar as agressões verbais como ‘violência política de gênero’.

REFLEXÃO — “Não é facil ser mulher na política. E ser mulher na política com filho pequeno é mais difícil ainda. Sempre querem nos excluir. Mas estamos aqui!”, afirmou a governadora em discurso na Alepe.

PRONUNCIAMENTO — O presidente da Alepe, Álvaro Porto admitiu o uso de expressão não condizente, mas reafirmou as críticas ao discurso “desconectado com a realidade vivida em Pernambuco” da governadora.

OFICIALIZOU — Em evento realizado no Moinho Recife, o Republicanos oficializou o apoio à reeleição do prefeito João Campos (PSB) e reuniu lideranças políticas federais, estaduais e municipais durante a solenidade.

POLÊMICA — O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, criticou a candidatura de Tábata Amaral a prefeitura de São Paulo e disse que a deputada “Não tem experiência nenhuma. Ela nunca passou por um órgão público.”

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