Na reunião de hoje com o ministro Alexandre Padilha e os líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues; no Senado, Jaques Wagner; e na Câmara, José Guimarães, e do secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, Lula fez um mea culpa e uma promessa.
Lembrando o fiasco que foi a derrubada dos vetos do governo em projetos aprovados antes pelo Legislativo, como o da “saidinha” dos presos e a manutenção do veto de Jair Bolsonaro em relação ao crime de “comunicação enganosa em massa” (fake news), Lula admitiu que faltou engajamento de sua parte.
Prometeu que, na próxima votação de um tema de interesse do governo, ele próprio vai chamar os ministros indicados pelos partidos aliados para uma reunião. E determinará que eles trabalhem em suas bancadas a pauta que será votada.
Será, aliás, uma espécie de hora da verdade: é quase um consenso que os ministros indicados pelo União Brasil, MDB e outros partidos não teriam votos em suas respectivas bancadas.
Esse foi o primeiro dos encontros semanais que ocorrerão às segundas-feiras para azeitar a articulação política do governo e tentar virar o jogo das seguidas derrotas que tem sofrido em votações no Congresso.
Lula quer retomar a rotina que tinha em seus dois primeiros mandatos e que, sabe-se lá porquê, abandonara neste seu terceiro governo.