Wolney Queiroz critica governo Bolsonaro por crise no ENEM e impasse sobre Auxílio Brasil

Do plenário da Câmara, o líder do PDT, Wolney Queiroz (PDT-PE), destacou, nesta quarta-feira (17), as duas polêmicas mais recentes do governo Bolsonaro – a crise do Inep e indefinição quanto aos programas sociais. Wolney Queiroz considera inimaginável que às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 37 servidores concursados abandonem seus postos de direção devido a assédio moral. “Essa demissão conjunta de 10% do quadro representa uma denúncia do que acontece ali, quando o presidente da República diz que as questões passam a ter a cara do governo, o que é uma intromissão surreal”, afirma.

O outro grande problema do momento, ressaltado pelo líder pedetista, se refere ao Auxílio Brasil, ao Bolsa Família e ao auxílio emergencial, que continuam sem definição. O único fato concreto, assevera Wolney Queiroz, é que o Auxílio Brasil será pago a cerca de 17 milhões de brasileiros, e 22 milhões ficarão absolutamente desassistidos. Enquanto isso, “o governo segue como se jogasse banco imobiliário, com se isso fosse um problema virtual, se não fossem 22 milhões de brasileiros”.

O líder do PDT considera temerária a situação do Brasil, diante do que pode acontecer daqui a um mês quando essas pessoas se derem conta de que não têm nenhuma guarida do governo Federal. “A pandemia não passou, o desemprego bate recorde e não há nenhuma perspectiva para esses milhões de brasileiros. Nunca o povo teve tanta insegurança alimentar, esse é um retrato de governo falido que está falindo o povo brasileiro”.

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