Coluna FocoPolítico desta quarta-feira

Somente Miguel Coelho não sabe que pode ficar sem legenda do União Brasil para disputar o Governo

O Prefeito de Petrolina, Miguel Coelho vai precisar de muito jogo de cintura para manter sua pré-candidatura, e como já tínhamos antecipado, o Presidente Nacional do União Brasil, Luciano Bivar parece está cada vez mais distante do projeto de Miguel rumo ao Palácio Campo das Princesas, mas deve mantê-lo no jogo até que o caminho do partido seja definido.

Mesmo tendo candidato próprio à Governador, Bivar mantém cargos no Governo do PSB e possui o comando do Porto do Recife, através a indicação de José Lindoso. A ausência do Presidente Nacional do União Brasil em eventos do pré-candidato a Governador chama a atenção do meio político, evidenciando a possibilidade do Prefeito de Petrolina não ter legenda para disputar o Governo pelo partido, que pelo andar da carruagem pode acabar integrando a frente popular nas eleições deste ano.

Em Brasília, Luciano Bivar recebeu o deputado federal e Presidente estadual do MDB, Raul Henry, e o Governador Paulo Câmara (PSB). O MDB e União Brasil negociam uma federação, e a participação do PSB na articulação em Pernambuco pode acabar deixando o Prefeito de Petrolina fora do jogo.

Miguel Coelho parece ter se incomodado com o encontro, e em uma rede social correu para postar uma foto ao lodo de Bivar e disparou: “Nossa pré-candidatura pelo União Brasil segue firme e forte para fortalecer o partido e mudar Pernambuco! O resto é fofoca e fuxico de quem quer atrapalhar o Estado.”

Nos bastidores, políticos ligados a atual gestão acreditam que ele não terá legenda no União Brasil para disputar o Governo, e se realmente estiver disposto a renunciar a Prefeitura para ser candidato, vai precisar recorrer ao Podemos.

É preciso saber se Miguel estaria disposto a ir para guerra em condições inferiores ao que tem no União Brasil, tanto financeira quanto em tempo de TV e rádio. No Podemos, o grupo dos Coelhos ficaria na obrigação de montar o palanque no estado do ex-ministro Sérgio Moro, pré-candidato a Presidente da República.

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