Coluna FocoPolítico desta segunda-feira

Os riscos do PSB acabar perdendo o seu principal partido aliado para a oposição

Na última semana, a relação entre o PSB e PP parece ter ficado estremecida e acende um alerta sobre o risco do Progressistas desembarcar da Frente Popular. Entre os partidos que compõem a frente liderada pelo PSB, o PP que é presidido no estado pelo deputado federal Eduardo da Fonte é de longe o maior aliado dos socialistas, já que possui uma bancada com 10 deputados estaduais, 2 deputados federais e 23 prefeitos, onde muitos devem acompanhá-lo independente do caminho que decidir seguir.

A expressão “O último que passar apaga a luz” vem se tornando comum entre deputados de oposição em Pernambuco. A condução do PSB no processo durante o período de pré-eleição é alvo de duras críticas nos corredores da Assembleia Legislativa, inclusive entre parlamentares que compõe a base do governo.

O deputado Milton Coelho, que assumiu o mandato na câmara federal apenas em 2021, com a eleição do então deputado João Campos à prefeitura do Recife, resolveu partir para o ataque em um ato inconsequente e condenado por toda a classe política, convidou Eduardo da Fonte e o PP a deixarem a frente popular. O risco dos comentários aumentarem ainda mais a insatisfação e acabar empurrando o Progressistas no colo da oposição é um erro grave do PSB, que no momento em que mais precisa de unidade para enfrentar oponentes competitivos, poderá com essa atitude irresponsável estimular outros partidos insatisfeitos a pularem do barco.

Uma coisa é certa, se o governador Paulo Câmara não agir rápido para reverter e acalmar os ânimos na frente popular terão grandes chances de comprometer ainda mais a eleição de Danilo Cabral rumo ao Campo das Princesas.

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