Coluna FocoPolítico desta quinta-feira

Sem consenso, PT, PSB e PDT seguem rachados e dividem o apoio entre Marília e Raquel

Na capital pernambucana, enquanto o prefeito do Recife, João Campos (PSB) subiu no palanque de Marília Arraes (Solidariedade), a vice-prefeita Isabela de Roldão (PDT) decidiu abrir dissidência no partido e declarou apoio a candidatura de Raquel Lyra (PSDB).

A divergência entre prefeito e vice-prefeita pegou todo mundo de surpresa e acendeu um alerta para um possível desentendimento entre os gestores. Apesar de ser inesperado, esse não é um fato isolado e desde que Raquel e Marília passaram para o segundo turno das eleições, rachas internos no PT, PSB e PDT foram expostos e lideranças acabaram dividindo seus apoios.

O PSB decidiu apoiar a candidata Marília Arraes, mas os deputados eleitos; Rodrigo Novaes (PSB), Dannilo Godoy (PSB), France Hacker (PSB), Jarbas Filho (PSB), o primeiro e suplente, Davi Muniz (PSB) e Júnior Matuto (PSB) também não seguiram a indicação do partido e declaram apoio à candidatura de Raquel. O deputado federal eleito, Guilherme Uchoa Junior (PSB), e o primeiro suplente Gonzaga Patriota (PSB) também foram contrário a decisão do partido.

No PT, partido do ex-presidente Lula também não foi diferente, mesmo garantindo o apoio à Marília, viu alguns correligionários importantes apoiarem à candidatura de Raquel Lyra. A deputada estadual Dulci Amorim (PT), o ex-prefeito e primeiro suplente de deputado estadual Odacy Amorim (PT), a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), que governa a maior cidade administrada pelo PT no estado, o prefeito de Águas Belas, Luís Aroldo (PT) e o ex-prefeito de Jaqueira, Marivaldo Andrade (PT), todos foram em direção contrária às orientações partidárias.

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