O TCU entendeu que o recebimento dos bens por parte dos ministros “extrapolou os limites da razoabilidade”.
A vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), publicou nas redes sociais um comentário sobre o bolsonarista Gilson Machado, após o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Embratur ter seu nome divulgado em matéria do Estadão por não devolver relógio de luxo que ganhou durante viagem oficial ao Catar, realizada em outubro de 2019.
“O garupeiro do inelegível não devolveu o relógio de luxo que recebeu enquanto era presidente da Embratur. Por lei, o item é da União. Ele segue os passos de Bolsonaro e ainda quer ser prefeito do Recife”, disse Liana ao citar a matéria do Estadão.
A Comissão de Ética Pública (CEP) e a Casa Civil da Presidência da República enviaram ofícios determinando a devolução dos relógios por parte das autoridades, entre eles Gislon Machado.
Em março de 2023 o Tribunal de Contas da União (TCU) entendeu que o recebimento dos bens “extrapolou os limites da razoabilidade”.