Policiais Civis de Pernambuco entram em greve de 24 horas após rejeitar proposta salarial

Sindicato anuncia paralisação após insatisfação com proposta de recomposição salarial do governo

Os Policiais Civis de Pernambuco, representados pelo Sinpol, decidiram iniciar uma paralisação de 24 horas a partir das 7h desta quarta-feira (3), após rejeitarem a proposta de recomposição salarial apresentada pelo governo do estado. A decisão foi tomada em assembleia na noite da última terça-feira (2), com a participação de aproximadamente 1,8 mil sindicalistas.

Durante a paralisação, que se estenderá até as 7h de quinta-feira (4), os policiais atenderão apenas casos de flagrantes, violência doméstica e a liberação de corpos no Instituto de Medicina Legal (IML).

Reivindicações não atendidas e estrutura precária

Segundo o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, a proposta do governo, que prevê uma recomposição salarial para o período de 2023 a 2026, com reajustes médios de 20%, não atende às necessidades da categoria. Ele ressalta que a estrutura das delegacias e complexos da Polícia Civil continua deficiente e os salários são os mais baixos do país.

Em nota, o sindicato questiona a aplicação dos investimentos anunciados pelo governo, destacando que os policiais enfrentam condições de trabalho insatisfatórias e frequentemente precisam arcar com custos básicos, como a compra de água.

Promessa não cumprida

Esta paralisação ocorre após um anúncio similar em junho, que foi adiado devido à promessa de uma nova proposta por parte do governo, que, segundo o sindicato, não trouxe melhorias significativas para a categoria.

Rejeição da proposta — Os policiais civis de Pernambuco iniciam uma greve de 24 horas após não aceitarem a proposta de recomposição salarial do governo estadual.

Problemas estruturais — O sindicato denuncia a falta de estrutura nas delegacias e complexos da Polícia Civil, além dos baixos salários, como razões principais para a paralisação.

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