Coluna FocoPolítico desta sexta-feira

PP deve indicar o Senador da Frente Popular e PT pode ficar com a indicação de vice-governador

Na disputa por uma vaga na majoritária da Frente Popular comandada pelo PSB, o nome do deputado federal Eduardo da Fonte (PP) começa a ganhar força para ocupar a vaga de Senador. Já o PT deve impor que Lula seja o candidato a presidente do Partido Socialista Brasileiro, e o Senador Humberto Costa (PT) deve indicar o nome para ser o candidato a vice-governador.

Com a segunda maior bancada na Assembleia Legislativa e sendo a terceira maior legenda em números de prefeitos em todo estado, o Partido Progressistas tende a reivindicar um espaço de protagonismo e deve iniciar uma força tarefa logo que o nome do candidato a Governador for apresentado pelos socialistas.

Por sua vez, o PT já tratou de iniciar o jogo em busca de espaços maiores, onde o próprio Humberto Costa que comanda o partido no estado disse ter interesse em disputar o Governo estadual, aumentando a pressão para o PSB bater o martelo em uma provável aliança.

A vaga de senador atrai o interesse dos deputados Silvio Costa Filho (Republicanos), André de Paula (PSD) e Wolney Queiroz (PDT), todos aliados do governo e presidente estaduais dos respectivos partidos, e devem entrar na briga pelo espaço.

Na disputa interna, Eduardo da Fonte acaba levando vantagem ao colocar na balança o peso do PP, que atualmente conta com uma bancada com 10 deputados estaduais, 2 federais e 16 prefeitos, sendo superior em números e tamanho quando comparado aos demais partidos interessados em disputar um mandato na câmara alta.

Resta saber se o presidente estadual do Progressistas está mesmo disposto a seguir com o embate, pois para lograr êxito vai precisar reunir a tropa de deputados estaduais e impor as condições para manter o partido no palanque do PSB, o que pode acabar gerando um desgaste natural dentro do atual governo.

No ninho socialista, a vantagem da indicação do presidente do progressistas seria a possibilidade de transferir bases eleitorais e prefeitos para deputados federais do próprio PSB, uma vez que o deputado Eduardo da Fonte estaria com uma estrutura para eleger dois federais, mas com a sua indicação para o Senado poderia contemplar outros aliados.

Em relação ao PT está na majoritária do PSB, a verdade é que os dois partidos tem a intenção de realizar essa aliança, mas como envolve outras questões nacionais, algum dos lados precisa ceder para que isso aconteça. Aliados já sinalizaram que é apenas uma questão de tempo para tudo se resolver, e os dois partidos encontrarem um ponto de equilíbrio.

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