Presidente reafirma que não autorizará a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e busca cooperação com governos estaduais e municipais para enfrentar desafios na segurança pública.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou sua posição de não autorizar intervenções federais na área de segurança dos estados, descartando a aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Lula afirmou que sua administração buscará cooperar com os governos estaduais e municipais, em vez de adotar medidas de intervenção drásticas. Ele expressou seu desejo de não ver as Forças Armadas atuando em confrontos nas favelas.
Lula enfatizou que as missões de GLO são acionadas exclusivamente por ordem presidencial, em situações em que as forças de segurança locais não conseguem manter a ordem, e que seu governo buscará soluções alternativas que não envolvam a intervenção federal.
O presidente destacou sua boa relação com as Forças Armadas e enfatizou que tanto militares quanto civis têm papéis importantes na sociedade. Ele ressaltou que pretende recuperar as instituições do país e promover a cooperação entre as esferas de governo para abordar os desafios na segurança pública.
Lula também mencionou sua intenção de reforçar o combate ao crime organizado no Rio de Janeiro em colaboração com o governo estadual e municipal, descartando, no entanto, a intervenção federal no estado. Ele expressou seu desejo de trabalhar em conjunto com as autoridades locais para enfrentar os problemas de segurança na região.
Na próxima segunda-feira, o presidente Lula se reunirá com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, para discutir a atuação do governo federal na crise de segurança no estado do Rio de Janeiro.
