José Múcio reúne bancada pernambucana e apresenta investimentos de quase R$ 2 bi para o estado

Coluna FocoPolítico desta quarta-feira

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, reuniu a bancada Pernambucana do Congresso Nacional para anunciar que a Escola de Sargentos do Exército Brasileiro será construída em Pernambuco. A obra será realizada no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), localizado no município de Paudalho, na Zona da Mata do estado.

Segundo o comandante-geral do Exército, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, as obras da escola de sargentos terão início em 2025, mas só devem ser concluídas em 2032. No entanto, a escola iniciará seu funcionamento antes deste prazo, de forma modulada.

A construção da escola de sargentos é uma grande conquista para Pernambuco, que receberá um investimento total de R$ 1,8 bilhão. O governo estadual deverá arcar com uma contrapartida na casa dos R$ 100 milhões, o que representa um grande desafio para a gestão do governo Raquel Lyra.

No entanto, o investimento na construção da escola de sargentos trará benefícios significativos para a economia local, gerando empregos e impulsionando o desenvolvimento da região. O encontro entre o ministro José Múcio e a bancada pernambucana contou com a presença de um senador e 18 dos 25 deputados federais.

Múcio sinalizou que deve dialogar também com os deputados estaduais, e deve reuni-los para apresentar o grandioso projeto aos parlamentares que compõem a Assembleia Legislativa do estado.

FALTOU DIÁLOGO — Apesar do ministério confirmar o convite, o governo de Pernambuco não enviou nenhum representante para o encontro com o ministro da defesa e toda a bancada pernambucana.

IMPACTO AMBIENTAL — O deputado Túlio Gadelha ressaltou a preocupação com os impactos ambientais e o desmatamento excessivo para a viabilidade do projeto e sugeriu uma ampla discussão sobre o tema.

GENIALIDADE — O presidente Lula deu uma bronca nos ministros na última terça-feira após o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciar o programa “Voa Brasil” com passagens aéreas subsidiadas a 200 reais sem discutir antes o projeto com a Casa Civil e a Fazenda.

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