Coluna FocoPolítico desta segunda-feira
De olho nas eleições de 2024, partidos e políticos começam a se movimentar para viabilizar possíveis candidaturas na disputa pelo comando da capital pernambucana. Por enquanto, o cenário político vem sendo pautado sobre especulações, já que poucos são os que se arriscam a antecipar o pleito e acabar inviabilizado.
A frente do governo estadual e com a máquina moendo em seu favor, a governadora Raquel Lyra (PSDB) deve liderar a oposição ao atual prefeito João Campos (PSB), e tentar desbancar à reeleição do socialista no Recife. A vice-governadora Priscila Krause e o secretário de Turismo de Pernambuco, Daniel Coelho, ambos do Cidadania, parecem liderar as apostas do palácio.
Krause é vista como nome extremamente preparado, tem se mostrado bastante alinhada com a governadora e o fato de ser uma mulher disputando a prefeitura do Recife pode pesar em seu favor na hora da escolha. Do outro lado, o secretário Daniel Coelho conhece bem cada lugar do Recife e parece disposto a encarar o desafio. Considerado como um forte candidato, poderá ser escalado para atrapalhar os planos e desbancar o PSB.
Além da difícil escolha, a governadora Raquel Lyra terá a missão de garantir um bloco sólido de partidos em torno do seu candidato, fazendo com que esses aliados desçam do muro e decidam fazer oposição a gestão do PSB na capital.
NA LIDERANÇA — O jovem deputado federal Lula da Fonte (PP) ocupa a primeira posição no “Ranking dos políticos” entre os deputados federais e senadores de Pernambuco da 57ª Legislatura.
POPULARIDADE — Em um verdadeiro teste de popularidade, ao desembarcar no aeroporto de Ribeirão Preto/SP, Jair Bolsonaro reuniu centenas de pessoas para recebê-lo aos gritos de “mito” e erguendo bandeiras do Brasil.
CPI DO MST — O palácio do Planalto atua para esvaziar CPI do MST e demora da articulação do governo desagrada lideranças. Oposição discute relator e vai mirar lideranças do movimento e apontar financiadores.
UNIÃO — Aliados do governo Raquel defendem a ampliação do diálogo entre executivo e legislativo para evitar possíveis desgastes com parlamentares.