Na presidência do BNB, Paulo Câmara, ressurge como liderança política influente em Pernambuco

Coluna FocoPolítico desta quarta-feira

O presidente do Banco do Nordeste, o ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara, parece ter dado a volta por cima, e apesar de está morando no Ceará desde que assumiu o comando do BNB, o ex-governador voltou a ter influência na política pernambucana.

Agora mais distante do seu antigo partido, o PSB, parece seguir alinhado com o PT e o senador Humberto Costa (PT), e sempre que vem ao estado é bastante requisitado pela classe política, o que demonstra o seu prestígio.

Durante a posse do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, que também parece seguir os mesmos passos em direção ao PT, chamou atenção o número de vezes que Paulo Câmara foi citado e aplaudido pelos presentes, deixando evidente o protagonismo do agora presidente do BNB.

É visível o alinhamento com o senador Humberto Costa, tanto de Danilo, quanto de Paulo, mas nos bastidores, essas novas alianças e a articulação estaria sendo construída junto ao presidente Lula (PT), que vem avalizando as mudanças para fortalecer o partido petista visando as eleições de 2026.

O poder da caneta do Banco do Nordeste, que é uma instituição que financia políticas públicas de infraestrutura e desenvolvimento em toda a região nordeste deve continuar impulsionando Paulo Câmara entre os principais quadros do estado.

INVESTIMENTOS — A governadora Raquel Lyra garantiu junto ao presidente Lula (PT) um empréstimo de R$ 1,7 bilhão com a Caixa Econômica Federal para o Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).

ENCONTRO — Nesta quarta-feira (12), Raquel Lyra (PSDB) estará em Brasília reunida com o presidente Lula (PT) para o ato de assinatura do contrato Finisa. O evento está marcado para as 15h no Palácio do Planalto.

INDICAÇÃO — Com o apoio de Luciano Bivar (UB), o suplente de deputado estadual, Raffiê Dellon (UB), é indicado pelo União Brasil para assumir cargo na Sudene e deve passar a integrar o governo de Lula.

MUDANÇAS — Com uma série de mudanças previstas nos ministérios, o PP deve integrar de vez ao governo Lula e assumir o Ministério do Desenvolvimento Social e a Caixa. Aliados já dão como certa as mudanças para agosto.

DESENTENDIMENTOS — Internamente, o clima não parece nada bom entre deputados do PL que trocam diariamente ofensas e chamam de ‘oportunistas e traidores’ aqueles que votaram a favor da votação da reforma tributária.

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