Coluna FocoPolítico desta quinta-feira
A ex-deputada Marília Arraes, à frente do Solidariedade em Pernambuco, está em plena movimentação visando fortalecer o partido para as eleições municipais em outubro. Apesar de ter se frustrado ao não encontrar espaço no governo Lula, Marília segue com o futuro político indefinido e concentra esforços na questão partidária, onde planeja lançar candidaturas competitivas em todas as regiões do estado.
Para não deixar o seu nome esfriar, a saída seria não ficar sem um mandato eletivo e disputar uma cadeira na Câmara de Vereador do Recife, onde poderia se consolidar como puxadora de votos para o Solidariedade e transformar a legenda em uma das chapas mais atraentes da capital. No entanto, esse movimento exige um passo grande para trás, e por envolver o ego, talvez não seja um caminho considerável.
Outra alternativa seria encabeçar uma disputa por uma prefeitura na região Metropolitana, nas cidades de Olinda, Camaragibe ou Paulista. Embora tenha tido uma votação expressiva na eleição passada, tal empreitada não seria tão simples quanto uma candidatura ao legislativo e envolve o risco de uma nova derrota.
Olhando para 2026, Marília Arraes enfrentaria uma concorrência acirrada para o Senado e o governo estadual, enquanto o um possível retorno a câmara federal retiraria a possibilidade de reeleição de sua irmã, a deputada federal Maria Arraes. Uma coisa é certa, Marília precisa evitar o isolamento político e uma candidatura avulsa, já que as condições eleitorais serão significativamente diferentes das últimas eleições.
CAMINHOS DIFERENTES — O distanciamento entre as irmãs Maria e Marília Arraes fica cada vez mais evidente, e a ausência da deputada federal na construção do projeto partidário para 2024 tem gerado especulações.
SEGURANÇA — A Alepe volta a debater a Segurança Pública e deputados da oposição levantam questionamentos sobre a condução do Governo Raquel Lyra e a efetividade do programa Juntos Pela Segurança.
PRESTÍGIO — A governadora Raquel Lyra e o prefeito do Recife, João Campos devem participar da posse de Flávio Dino no STF. A cerimônia para cerca de 800 convidados acontece nesta quinta-feira (22), em Brasília.
DESCONFIANÇA — Aliados de Bolsonaro se queixam do silêncio e da postura de Valdemar Costa Neto desde sua prisão pela PF. Eles desconfiam que para se salvar, Valdemar possa fazer acordo com STF pelas costas.
CONSENSO — Com a esperança de indicar o vice de João Campos, o PT vai buscar um nome de consenso dentro da sigla, mas tem ganhado força a possibilidade de João indicar um nome de sua confiança para se filiar ao PT.
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