Coluna FocoPolítico desta segunda-feira
Aliados próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem o aconselhado a fazer gestos para outros nomes da direita além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O ex-presidente pode começar a falar publicamente para incentivar a esposa, Michelle Bolsonaro (PL), e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que despontam também como opções para concorrer à Presidência em 2026.
A estratégia poderá pressionar Tarcísio a fazer mais gestos ao bolsonarismo, já que o ex-presidente voltou se incomodar com o secretário de governo de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD). Bolsonaro não esconde de ninguém que não pretende aprovar Kassab como vice do candidato bolsonarista.
O presidente do PSD está focado em ampliar o número de prefeituras do partido com o apoio de Tarcísio, mas é cobrado pela falta de gestos a Bolsonaro. Apesar das divergências pontuais, as pesquisas apontam o nome de Tarcísio de Freitas como favorito para concorrer a presidência em 2026, já que o ex-presidente está inelegível.
Mesmo com a decisão do TSE, Bolsonaro mantém o discurso de que conseguirá reverter a elegibilidade.
CAATINGA EM PAUTA — Em alusão ao Dia da Caatinga, celebrado em 28 de abril, a governadora Raquel Lyra (PSDB) anuncia recursos para regeneração da Caatinga e investimentos com a Neoenergia.
NÃO GOSTOU — O diretório municipal do PT pediu a exoneração do secretário de Habitação do Recife, Ermes Costa. O deputado federal Carlos Veras (PT) criticou a decisão e a considerou desrespeitosa.
IMBRÓGLIO — Convocada para dar informações sobre a situação de crianças com microcefalia, a secretária de Saúde de Pernambuco, Zilda Cavalcanti, disse que vai comparecer à audiência pública na Alepe.
CHAMOU ATENÇÃO — Bolsonaro faz ato em Ribeirão Preto ao lado de Tarcísio e Caiado, no mesmo dia da abertura da Agrishow com governistas. O governador paulista inclusive fez questão de gritar: ‘Volta, Bolsonaro’.
FALTA ENTUSIASMO — Filiação de jovens a partidos políticos segue em baixa e filiação entre 16 a 24 anos as legendas chegam ao menor número na década. A polarização tem revertido a queda no PT e no PL.
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