Vice-prefeito assume pela primeira vez a prefeitura do Recife após recesso de Campos
Poucos dias após ter tomado posse como vice-prefeito do Recife, Victor Marques (PCdoB) assume interinamente o comando da capital pernambucana durante o recesso do prefeito João Campos (PSB). A transmissão de cargo, amplamente divulgada nas redes sociais de Campos, marca o início de uma estratégia política que pode projetar Marques como sucessor natural no Recife, caso o atual prefeito decida renunciar ao mandato em 2026 para disputar o governo estadual.
A escolha de Victor Marques para ocupar também a Secretaria de Infraestrutura, uma das pastas mais estratégicas da gestão, reforça a relação de confiança entre os dois e sinaliza o desejo de Campos em preparar seu vice para desafios maiores.
A movimentação de João Campos ao destacar Victor Marques em sua gestão segue um modelo já adotado por seu pai, o ex-governador Eduardo Campos, que deu protagonismo ao aliado Geraldo Júlio e o elegeu prefeito do Recife. Caso Campos confirme sua candidatura ao governo estadual, Marques terá o desafio de consolidar a administração municipal, tornando-se peça-chave na continuidade do projeto político do PSB.
Enquanto os holofotes permanecem sobre João Campos e sua provável candidatura ao governo do estado, os próximos meses serão decisivos para a construção da imagem pública de Victor Marques, que poderá assumir a prefeitura em definitivo até 2028.
AMUPE
— Com o protagonismo do prefeito de Aliança, Pedro Freitas (PP), para enfrentar o atual presidente Marcelo Gouveia (Podemos), o ex-prefeito Anchieta Patriota sugere uma terceira via do PSB na disputa pela Amupe.
JABOATÃO
— O prefeito Mano Medeiros (PL) reúne secretariado e traça 67 metas prioritárias para acelerar o ritmo da gestão, com foco na saúde, infraestrutura e geração de empregos, a serem entregues até abril.
INFLUÊNCIA
— O vereador do Recife, Gilson Filho (PL), e o ex-ministro Gilson Machado (PL) viajam para Washington como convidados da cerimônia de posse e do baile de gala do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
NA BRONCA
— Após crise envolvendo o PIX, o presidente Lula (PT) reúne ministros e, sem citar nomes, dá uma bronca, avisando que nenhum auxiliar do Planalto pode editar medidas sem antes passar pela Casa Civil.
FORA DO PÁREO
— O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), descartou a possibilidade de candidatura em 2026 e afirma que não disputará nenhum cargo nas próximas eleições, reforçando foco em sua gestão econômica.
