Na manhã desta quarta-feira (9), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi detido pela Polícia Federal (PF) em Florianópolis. A prisão ocorreu no contexto da Operação Constituição Cidadã, que está em andamento e abrange 10 mandados de busca e apreensão em diversos estados do Brasil, incluindo Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte.
O foco da investigação está na suspeita de interferência no segundo turno das eleições de 2022, quando Silvinei Vasques liderava a PRF. A ação foi instaurada a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As autoridades alegam que as atividades de Vasques e da PRF podem configurar crimes de prevaricação, violência política e interferência indevida no processo eleitoral.
A Corregedoria-Geral da PRF também esteve envolvida na operação, determinando a oitiva de 47 policiais rodoviários federais. A prisão de Silvinei marca um desenvolvimento significativo na investigação, chamando a atenção para a gravidade das acusações de possível corrupção e influência indevida no cenário político do país.
O ex-diretor-geral está sendo transferido para Brasília para prestar esclarecimentos e enfrentar as acusações que pairam sobre ele. A Operação Constituição Cidadã continua a avançar, desvendando detalhes sobre alegadas ações ilícitas que poderiam ter afetado a integridade do processo eleitoral de 2022.