Eleitores digitam números de candidatos fora da disputa e elevam votos nulos no 2º turno
No segundo turno da eleição para prefeito de São Paulo, quase 20 mil eleitores anularam seus votos ao digitarem o número do candidato Pablo Marçal (PRTB), que não avançou à fase final. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), 19.561 votos foram direcionados ao número 28 de Marçal, apesar de ele não estar mais concorrendo.
Votos nulos aumentam com escolhas inválidas
Além dos votos em Marçal, o número de nulos foi ampliado por eleitores que digitaram números de candidatos de outros partidos que não estavam na disputa. O número do PSDB, que teve José Luiz Datena como candidato no primeiro turno, somou cerca de 16 mil votos nulos. Números do PL e do PT, partidos que não concorreram no segundo turno, também foram registrados, com 8.226 votos para o número 22 (PL) e 13.011 para o 13 (PT).
Ricardo Nunes vence com folga
Apesar dos votos nulos, o resultado não foi afetado. Ricardo Nunes (MDB) foi reeleito com uma margem de 1.069.209 votos, superando o adversário Guilherme Boulos (PSOL), que teve Marta Suplicy (PT) como candidata a vice. O resultado confirma a vitória de Nunes, mas destaca um padrão de votos direcionados a candidatos que já não estavam na disputa, refletindo um possível desinteresse ou desinformação dos eleitores.
Esses dados revelam um fenômeno de votos inválidos motivados por escolhas inválidas, gerando questionamentos sobre o entendimento dos eleitores sobre o processo de votação e sobre a comunicação eleitoral.