Jogo do PT pela federação com PSB pode garantir a indicação de Eduardo da Fonte para o Senado
No estado, o PT aumentou a pressão pela indicação do Senador na frente popular, mas bate cabeça na escolha do nome. A estratégia parece ser esticar a corda para exigir uma definição nacional sobre a federação entre PSB e PT e no final pode abrir mão da vaga no Senado para contemplar um partido aliado.
Correndo por fora, o Presidente estadual do PP, o deputado Eduardo da Fonte já abriu dissidência no estado, garantindo apoio a Lula na disputa presidencial e vem ganhando força nos bastidores novamente, podendo inclusive contar com o apoio de siglas que integram a frente popular, mas não conseguiram viabilizar chapa para deputado federal.
O principal motivo dessa reviravolta seria a chapa do partido Progressistas, que atualmente está sendo montada para eleger de 3 a 4 federais, e com a saída de Eduardo da Fonte para o Senado, poderia abrigar aliados do palácio que buscam a reeleição para câmara federal.
Com a possível chegada de outros deputados de mandato, esse número de eleitos poderia subir ainda mais, contemplando aliados históricos que não seriam aceitos no PSB. A possibilidade de transferência de votos para salvar a eleição de aliados palacianos também é visto com bons olhos, e a junção desses fatores poderá ser decisiva na hora da escolha do Senador.
O deputado federal Wolney Queiroz também chegou a ser cogitado para disputar o Senado, mas como o PDT tem Ciro Gomes como pré-candidato para disputar o Palácio do Planalto, não deve ser aceito pelo PT, que vai exigir que o senador tenha Lula como candidato a Presidente.