Coluna FocoPolítico desta quinta-feira

Correndo risco de ser rifado no União Brasil, o destino de Miguel Coelho parece ser o Podemos

Cada vez mais evidente que o Prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, corre sérios riscos de ficar sem legenda do União Brasil para disputar o Governo estadual. A ausência de Luciano Bivar nos eventos do pré-candidato e a manutenção das indicações no Governo do PSB geram desconfianças a respeito de sua candidatura.

Do outro lado, parece que Miguel sabe dos riscos que corre dentro do partido, e mesmo negando essa possibilidade pode está montando um Plano B, que seria disputar o Governo pelo Podemos e dividir palanque com o ex-ministro Sérgio Moro.

Um sinal claro que esse deve ser o seu caminho é a filiação do ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, que até pouco tempo fazia parte do grupo de Raquel Lyra (PSDB), mas acabou se aproximando dos Coelhos, e quando todos aguardavam sua filiação ao União Brasil, o anúncio aconteceu pelo Podemos.

No meio político, a aposta é que o União Brasil deve acabar na Frente Popular, mas Luciano Bivar pode manter a pré-candidatura de Miguel até limite da janela partidária que se encerra no dia 02 de Abril. Após essa data, nenhum candidato poderá mudar de partido para disputar as eleições de 2022, e o risco do Prefeito de Petrolina levar a pior e ficar sem legenda no partido é muito grande.

O movimento para a filiação do ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe é um sinal de que Miguel tem ciência do risco e já estaria arrumando a casa, neste caso o Podemos, que deve ser o seu destino final.

Sem a estrutura do União Brasil, o pré-candidato terá que se readequar a realidade, mas alguns deputados acreditam que ele não teria a coragem de disputar o Governo de Pernambuco sem a estrutura financeira e o tempo de TV e Rádio do partido de Luciano Bivar.

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