Coluna FocoPolítico desta sexta-feira
Apesar do próprio partido não ter bancado a indicação do atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) que deixará o cargo a partir de janeiro de 2023, o presidente eleito Lula sinalizou a aliados petistas que gostaria de ter o socialista ocupando um espaço importante no seu futuro governo.
Pesa contra a indicação do atual governador o fato do PSB ter indicado três nomes socialistas: Flávio Dino (Ministério da Justiça), Márcio França (Ministério de Portos e Aeroportos) e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (Ministério da Indústria e Comércio). Apesar do espaço ocupado pelo Partido Socialista Brasileiro, a indicação de Câmara parece ser uma escolha pessoal do futuro presidente que pode bancar seu nome no primeiro escalão do governo.
Escalado para ser o interlocutor do partido socialista no período que antecedeu as eleições, Paulo Câmara foi responsável por conduzir a aliança entre o PSB e PT no nordeste. O atual governador avalizou a campanha de Lula para presidente em Pernambuco e durante todo o processo eleitoral estreitou a relação com o líder petista e toda a cúpula do partido.
Nos bastidores o atual chefe do poder executivo estadual é cotado para assumir o Ministério do Turismo ou o Ministério das Comunicações. Com currículo extenso, Paulo Câmara já foi Secretário de Administração ente 2007 e 2010, Secretário de Turismo em 2010 e Secretário da Fazenda de Pernambuco no período de 2011 a 2014, quando no mesmo ano foi eleito governador de Pernambuco.
