Interferência de Rodrigo Pacheco pode salvar o mandato de Sérgio Moro no TSE

Coluna FocoPolítico desta quinta-feira

Com chances reais de ter o mandato cassado, o senador Sérgio Moro (União Brasil) parece receber uma ajuda de peso que pode salvar o seu mandato. O presidente do senado, Rodrigo Pacheco (PSD), entrou em campo e tem usado sua influência em defesa do mandato do senador. Nos bastidores, a informação é que Pacheco já teria ido a mesa com o presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes e outros integrantes da corte para falar sobre a importância dos mandatos e o risco de uma possível cassação causar um desgaste com o congresso.

No intuito de evitar um desdobramento negativo, o movimento conta com uma ajuda de peso em favor da absolvição de Moro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode acabar beneficiando o senador na ação que será julgada pela corte. A interferência de Rodrigo Pacheco é vista como um aceno ao Judiciário, após o Senado avançar em pautas que miravam a atuação de ministros do STF.

Apesar de ter sido absolvido pelo TRE-PR, Moro é acusado pelo PT e pelo PL de abuso de poder econômico e uso de caixa dois em 2022. Partidos apontam que o ex-juiz se beneficiou do período em que cogitou disputar a Presidência da República, e enquanto estava filiado ao Podemos teria garantido recursos e visibilidade desproporcional na disputa.

EDUCAÇÃO INFANTIL — Nesta quinta-feira (16), a governadora Raquel Lyra vai lançar a licitação para construção de 51 novas creches e pré-escolas em Pernambuco. A solenidade acontece no Palácio do Campo das Princesas, às 14h.

GOVERNISTA — Durante o seu discurso, a senadora Teresa Leitão (PT-PE) enalteceu a postura do governo Lula e disse que a gestão federal não tem medido esforços no socorro ao estado e a população do Rio Grande do Sul.

UNIDADE — O ex-presidente da Copergás e atual assessor da presidência do Banco do Nordeste, André Campos (PT), defendeu a unidade entre PT e PSB no Recife. Campos vai disputar uma vaga na Câmara Municipal.

MARTELO BATIDO — Apesar dos esforços do deputado federal Túlio Gadelha (Rede) para viabilizar sua pré-candidatura a prefeito, a federação PSOL/Rede decidiu que a candidata será a deputada estadual Dani Portela (PSOL).

CRISE — Em meio a crise na popularidade do Governo Lula, o presidente tem planejado fazer outra minirreforma ministerial. Os primeiros auxiliares a pagarem essa conta foram Jean Paul Prates e Paulo Pimenta.

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