A tentativa frustrada do PT em emplacar o vice-prefeito na chapa de João Campos no Recife

Coluna FocoPolítico desta terça-feira

Apesar dos esforços das principais lideranças do partido para indicar um nome como vice de João Campos (PSB) no Recife, os petistas já não têm mais esperança de que o socialista abrirá espaço na majoritária para o partido do presidente Lula.

Com os olhos voltados para 2026, o presidente Lula (PT) parece decidido a abrir mão da vice na chapa do PSB e já teria comunicado aos caciques pernambucanos que apoiará Campos, independentemente do espaço.

Fora da majoritária, o PT perde o tão sonhado protagonismo na capital pernambucana e começa a construir alianças para 2026. A governadora Raquel Lyra (PSDB) tem consolidado uma grande parceria com o governo federal e pode acabar entrando no radar do Planalto.

Enquanto isso, João Campos parece ter movido as peças certas do tabuleiro e muito provavelmente anunciará seu ex-chefe de gabinete, Victor Marques, que se filiou recentemente ao PCdoB, com o intuito de ser indicado como vice na chapa da Frente Popular do Recife.

CLIMA DE VITÓRIA — A governadora Raquel Lyra obteve uma vitória na Alepe ao garantir 28 deputados favoráveis à convocação extraordinária. A expectativa é que os projetos do executivo sejam aprovados.

FENEARTE — O presidente da Adepe, André Teixeira, comemorou o sucesso da 24ª edição da Fenearte, que contou com mais de 5 mil artesãos e contabilizou cerca de 320 mil visitantes que movimentaram R$ 108 milhões.

ACIONISTA — O empresário pernambucano Inácio de Barros Melo Neto investiu cerca de R$ 10 milhões e comprou 12,5% das ações da Americanas. Ele é sócio-diretor da Faculdade de Medicina de Olinda (FMO) e foi vereador do Recife.

JOGANDO A TOALHA — Apesar de contar com o apoio da governadora Raquel Lyra, as poucas chances de vitória e o risco de sair menor do que entrou têm movido o deputado estadual Izaías Regis a desistir da candidatura em Garanhuns.

ELEIÇÃO DIFÍCIL — Em Pernambuco, prefeitos no segundo mandato encontram dificuldades para emplacar seus sucessores. Em cidades como Olinda, Ipojuca e Camaragibe o jogo não parece nada favorável para a gestão.

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