No Solidariedade, Marília Arraes precisa se reinventar e disputar as eleições em 2024

Coluna FocoPolítico desta terça-feira

Apesar dos esforços do Solidariedade para integrar ao governo do presidente Lula (PT), dez meses após o petista assumir o comando do executivo federal a legenda permanece sem sinais que terá algum espaço significativo na gestão. A falta de estrutura tem prejudicado bastante a vida da ex-deputada federal Marília Arraes, que preside a sigla no estado.

Com quatro deputados estaduais, Marília não possui o controle de nenhum deles e parece travar uma batalha interna para evitar que os parlamentares desembarquem de vez no governo Raquel Lyra, sua principal adversária nas eleições de 2022.

Apesar dos planos frustados, Marília Arraes segue percorrendo o estado e conversando com lideranças políticas de diversas regiões. Vale destacar que, apesar da derrota nas eleições para o Governo de Pernambuco, a neta de Arraes conseguiu eleger a sua irmã para a câmara federal, única representante estadual do partido em Brasília.

Se decidir ficar em um partido com pouca expressividade e sem o mínimo de estrutura, Marília precisará se reinventar e não poderá se dar ao luxo de não disputar as eleições de 2024. Uma saída seria Marília Arraes passar a integrar a base de apoio a reeleição do prefeito João Campos, já que uma aliança com o PSB poderia lhe garantir espaço e estrutura para voltar a disputar uma vaga na Câmara de vereadores do Recife e tentar montar uma chapa competitiva no Solidariedade. Como puxadora de votos, poderia atrair bastante candidatos para a legenda de olho na segunda vaga.

PERNAMBUCO — O governo Raquel Lyra comemorou os dados do novo CAGED, que aponta Pernambuco com a maior geração de emprego do Nordeste e terceira maior do país, com 15,5 mil novos postos de trabalho em agosto.

POSICIONAMENTO — Com o PT oficialmente na oposição, a ex-deputada Dulci Amorim protocolou um pedido de licença ao partido em Petrolina para integrar ao governo Raquel Lyra, e passará a atuar na Casa Civil.

COTADÍSSIMO — O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, é apontado como o favorito do presidente Lula (PT) para ocupar uma cadeira no STF. Aliados petistas tem causado resistência a possível indicação.

MOBILIZAÇÃO — Em Brasília, prefeitos irão participar de nova mobilização municipalista entre os dias 3 e 4 de outubro para discutir o enfrentamento a crise financeira. O evento será realizado pela CNM.

SEM LEGENDA — O deputado federal Túlio Gadelha (REDE) não deverá ter legenda para disputar a prefeitura do Recife. O partido integra a federação com PSOL, que deve bater o martelo na candidatura de Dani Portela.

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